sábado, 5 de julho de 2014

26.06 - Projeto de Intervenção




O USO DA TELEVISÃO E DO VÍDEO COMO TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

 Na sociedade do conhecimento onde os meios de comunicação e informação estão presentes em quase todos os lugares, desde os mais remotos, especificamente a TV, é de grande relevância discutir a forma que vem sendo utilizada esse meio de comunicação em massa e como pode ser utilizados com intencionalidades pedagógicas, já que estas são tecnologias presentes na vida da maioria da população.
  Segundo Mandarino (2002), a sociedade contemporânea é caracterizada pela multiplicidade de linguagens e por uma forte influência dos meios de comunicação. É preciso que o professor entenda as linguagens do cinema, da TV e do vídeo e que possa identificar suas potencialidades e peculiaridades. O professor precisa estar preparado para utilizar a linguagem audiovisual com sensibilidade e senso crítico de forma a desenvolver, com seus alunos, uma alfabetização audiovisual. 



Para Moran (2002), A televisão e a Internet não são somente tecnologias de apoio às aulas, são mídias, meios de comunicação. Para ele a escola precisa observar o que está acontecendo nos meios de comunicação e mostrá-lo na sala de aula, discutindo-o com os alunos, ajudando-os a perceber os aspectos positivos e negativos das abordagens sobre cada assunto. 
Deste modo a TV e vídeo não entram em sala de aula como expositores e/ou atrativos, mais por justamente participarem da vida dos alunos, trazer para a sala discussões acerca deste meio, tornando-os críticos e também apresentar outras formas de uso vantajoso deste meio.

 Napolitano (2003), ainda defende que é necessário que a escola incorpore o material veiculado pela TV como possibilidade de conhecimento, como estímulo à busca de informações e discussões entre os alunos. A escola precisa ampliar a concepção de leitura do seu público, que a associa somente à palavra escrita, esquecendo-se que a imagem e o som da televisão também são linguagens e por isso, precisam ser lidas, compreendidas, interpretadas e retidas. Não se trata de propor a substituição da palavra escrita por imagens, mas aceitar o princípio de que o conteúdo da televisão se desenvolve a partir das imagens.
  Veja o vídeo a seguir:







29.05 - 05.06 - 12.06 (Seminários)

Trago aqui temas de grande importância, em forma breve e sintética e que norteiam esse novo cibermundo que se abre na educação, que contribui desde à formação de professores, a conceitos básicos para aqueles que se introduzem nesses espaços entre outros aspectos:



FORMAÇÃO DOCENTE E NOVAS TECNOLOGIAS 
O reconhecimento de uma sociedade cada vez mais tecnológica deve ser acompanhado da conscientização da necessidade de incluir nos currículos escolares as habilidades e competências para lidar com as novas tecnologias. No contexto de uma sociedade do conhecimento, a educação exige uma abordagem diferente em que o componente tecnológico não pode ser ignorado. E para realizar essa abordagem o professor precisa se qualificar, para que não venha mais utilizar dessas ferramentas de forma errada. 


OS NOVOS ESPAÇOS DE ATUAÇÃO DO EDUCADOR COM AS NOVAS TECNOLOGIAS

    Estamos vivenciando um período de grandes mudanças sociais, culturais, econômicas, da ciência e da tecnologia, estamos vivendo na sociedade da informação. Onde novos conhecimentos são construídos a todo tempo há uma necessidade de atualização dos indivíduos que constituem essa sociedade. Sendo assim é necessário que desenvolvamos habilidades em quaisquer que seja sua área de atuação para que possa controlar a tecnologia e seus efeitos.
  Segundo Moran na sociedade da informação todos estamos reaprendendo a conhecer, a comunicar-nos, a ensinar e a aprender, a integrar o humano e o tecnológico; a integrar o individual, o grupo e o social.
  O mundo globalizado solicita a formação de professores versáteis, com elevada capacidade de aprendizado, pois essas habilidades são requeridas para a formação das “crianças globalizadas” que no futuro serão profissionais competindo no mercado de trabalho em uma sociedade globalizada e informatizada. Com o avanço das novas tecnologias surgiram novos meios no processo de ensino- aprendizagem, e com isso novos espaços de atuação do educador , que não se restringe apenas a uma sala de aula mas que vai além desses espaços físicos, e outra vez entra a questão de uma formação de qualidade para os docentes, para auxilia-los nesses novos espaços de atuação.
    O professor deve ser capaz de organizar e gerenciar as atividades mesmo que não esteja dentro do espaço físico da sala de aula, deve fazer uso das tecnologias disponíveis para otimizar e modificar o processo de aprendizagem dos alunos, inserindo tecnologias que fazem parte do cotidiano deles.


 AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM

 Os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) consiste em opções de mídias que está sendo usado para mediar o processo de ensino-aprendizagem, esse pode ser considerado um dos novos espaços que se abrem para a construção do conhecimento, e que auxiliam professores e gestores no gerenciamento de conteúdos. A Educação à Distancia (EaD), que é um dos exemplos de uso desses Ambientes virtuais, favorecendo aqueles que não tem a oportunidade ou tempo para estudarem em um espaço físico se apropriarem desses espaços, com horários flexíveis e com grandes vantagens, como o educando ser o protagonista de fato na construção do seu próprio conhecimento. 
 E a familiarização dos profissionais da área com esses novos ambientes, é de extrema importância não só para gerenciar esses softwares, mais para criar novos espaços como este e inseri-los na educação presencial, criando novas possibilidades de aprendizagem também nesses lugares.


A INFORMATIZAÇÃO DA SOCIEDADE: ASPECTOS HISTÓRICOS, SOCIOPOLÍTICOS E DEMOCRATIZAÇÃO DOS BENS CULTURAIS  



 
Com a informatização da sociedade, consequentemente a informatização da Educação não será solução para os problemas enfrentados na escola hoje, é preciso levar em consideração a necessidade de uma reorganização escolar e também no trabalho docente, além de haver uma democratização do acesso as novas tecnologias nas escolas públicas se quisermos avançar. 
 
 
Não desça desse trem
Nem pare na próxima estação
Procure seguir viagem e traga na mala emoção
O trem segue firme no tempo
As estações ficando para trás
Pelas janelas vão passando momentos
Que já não voltam mais
Como um bom passageiro
Veja a vida fluir
Ou você faz parte dela
Ou deixa ela partir...
     Camille Hesketh

LETRAMENTO DIGITAL E ENSINO

 O surgimento das novas tecnologias de comunicação tem modificado muitas atividades
da vida moderna. Tais modificações também têm atingido o processo de ensino/aprendizagem, levando estudiosos da educação e da linguagem a refletirem e a pesquisarem sobre as conseqüências dessas novas práticas sociais e uso da linguagem na sociedade.O crescente aumento na utilização das novas ferramentas tecnológicas (computador,
 Internet, cartão magnético, caixa eletrônico etc.) na vida social tem exigido dos cidadãos a aprendizagem de comportamentos e raciocínios específicos. Por essa razão, alguns estudiosos começam a falar no surgimento de um novo tipo, paradigma ou modalidade de letramento, que têm chamado de letramento digital. Esse novo letramento, segundo eles, considera a necessidade do indivíduos dominarem um conjunto de informações e habilidades mentais que devem ser trabalhadas com urgência pelas instituições de ensino, a fim de capacitar o mais rápido possível os alunos a viverem como verdadeiros cidadãos neste novo milênio cada vez mais cercado por máquinas eletrônicas e digitais.
 Nesse contexto que surge também o analfabeto digital, aquele que é desprovido dessas informações e habilidades, vejam esse vídeo humorístico:  




TECNOLOGIA ASSISTIVA

  A Tecnologia Assistiva (TA) é um termo pouco usado que identifica um arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar habilidades funcionais para pessoas que são portadoras de deficiência, com o intuito de promover independência e inclusão. A evolução da tecnologia caminha na direção de tornar a vida mais prática. 
 Para as pessoas que possuem necessidades, a tecnologia pode tornar a vida mais fácil possibilitando uma melhor qualidade de vida. Portanto, a Tecnologia Assistiva pode ser definida como: produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e a participação de pessoas com necessidades especiais, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. Essa tecnologia pode ser vista também em sala de aula, para diminuir os empecilhos que tem pessoas deficientes na execução de atividades em sala de aula, não privando elas dessa experiências educacionais, como pode ser vista no vídeo a seguir alguns exemplos:


sábado, 28 de junho de 2014

15.05 - Como elaborar um seminário:


08.05 (Apresentações)

Interatividade: Para uma melhor compreensão acerca da temática Interatividade, depois de ver um pouco do conceito trazido de Marcos Silva,trago aqui, algumas experiências de exposição do tema de diferentes formas: Parodia, Recortes, Performances e entre outras apresentações no intuito de fixar e/ou clarear o conceito de interatividade.
 

sexta-feira, 27 de junho de 2014

10.04

INTERATIVIDADE
 A interatividade é um principio do mundo digital e da cibercultura. Para Marcos Silva a interatividade significa libertação do constrangimento diante da lógica da transmissão que predominou no século XX. Portanto esse modo para ele, vem desafiar professores e gestores da educação a buscar a construção na sala da aula onde a aprendizagem se dá com a participação e cooperação dos alunos. Sendo assim a interatividade não é só fundamental na Educação à Distância, como também na presencial para uma sintonia com a era digital e com a construção da participação cidadã.
 Refletimos acerca de como se dava o conhecimento pela transmissão nos séculos passados, derivando a etimologia da palavra aluno, um ser sem luz, que estava ali como mero receptor, sua função era de ouvir e o professor era o de falar, possuidor da luz e assim transmissor do mesmo. Com a globalização a necessidade de interação se aflora, porém a interatividade pode ser observada mesmo em tempos que não existia a internet que temos hoje, como o exemplo do parangolé, que cita Marcos Silva.

O Parangolé é fruto das experiências de Hélio Oiticica (1937-80) com a comunidade da escola de samba Estação Primeira da Mangueira, no RJ, esse projeto foi criado no fim da década de 1960. O parangolé trata-se de uma espécie de capa que não desfralda plenamente seus tons, cores, formas, texturas, grafismos ou impregnações de seus suportes materiais senão a partir dos movimentos -da dança- de alguém que o vista.
 Com todos esses aspectos a serem considerados é possível visualizar a necessidade de inventar um novo modo de educação, pois como diz Edgar Morin, "hoje, é preciso inventar um novo modelo de educação, já que estamos numa época que favorece a oportunidade disseminar um outro modo de pensamento".
A sala de aula que possui tecnologia pode ser interativa, assim como a que não possui também pode, como é o exemplo do parangolé.


03.04

Se muda o mundo, muda-se também a educação... ou deveria.
Mas e se muda a Educação, muda o mundo?
A resposta está nas sábias palavra de Paulo Freire, "A Educação não muda o mundo. A Educação muda as pessoas. As pessoas mudam o mundo".

 E não é do interesse do governo que a escola forme seres pensantes. Porque mudar o país? Tirando-os de suas posições... jamais! O governo cria leis, por exemplo, que coloquem deficientes físicos nas escolas, mais não capacitam nem professores para ensinar esses alunos e nem se preocupa com a infraestrutura das escolas que receberão eles. Por lei qualquer escola, pública ou particular, que negar matricula a um aluno com deficiência comete crime punível (Art. 8º da Lei nº 7.853/89). Todos tem direito a educação, mas não garante que um deficiente físico que chegue em qualquer escola pública dessas, irá de fato ter acesso fisicamente e encontrar professores capacitados para atenderem as suas necessidades.


 O mesmo acontece quando se trata das tecnologias na escola, o governo implanta políticas de adoção de software livre, incentiva a cultura digital e até abri discussões sobre o sistema brasileiro de TV digital, toda aquela "preocupação" com a inclusão digital, mas pouco se faz para a formação dos dos professores que irão manusear e se utilizar desses equipamentos tecnológicos. Está sempre sendo falho em algo não é mesmo? É óbvio que essas implantações e movimentos do Governo Federal nesta área são significativas, mas deve se atacar o ponto critico que é o da formação docente. Não um simples treinamento, nem certificados através de cursos de formação aligeirados, mas as políticas públicas pensadas em conjunto para fortalecer a formação de fato desses profissionais que atuam nessa área. Tendo em mente que o bom uso das tecnologias, mediantes a uma boa formação, cria possibilidades fantásticas para os educandos de produção de cultura e conhecimento, sendo eles os protagonistas nesse processo.

27.03

Metodologia ou tecnologia?
De que forma está sendo utilizada essas tecnologias por parte dos professores?

 É visível que as novas tecnologias e o modo de uso delas não está presente na formação dos professores, mas não é aceitável resistência por parte deles enquanto ao uso dessas tecnologias em sala de aula, em um mundo globalizado. Então esses professores procuram um forma de inserir essas tecnologias, utilizando-os como atrativos, e desqualificando o seu uso. Vejo então a necessidade de uma visão mais ampla desses recursos, que podem deixar de ser meros recursos para serem potencializadores da educação. Sendo assim não basta apenas a inserção desses equipamentos na escola, mas o bom uso deles. Para isso o professor precisa se qualificar, que é difícil, pois não se oferece esse tipo de qualificação, mas que mediantes a necessidade, ele se ver obrigado a procurar capacitação por outros meios, ou usará de forma incorreta, não se utilizando do que esses aparatos tem a oferecer. 
 E isso vale não apenas para o uso das novas tecnologia mais mesclar velhas e novas, não mais usando para ilustrar o conteúdo, mais criar desafios a seus alunos, para que interfiram, produzam, criem e recriem.